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A média mundial do IDH aumentou 18% nos últimos 20 anos, reflectindo grandes melhorias na esperança média de vida, na alfabetização e rendimento

O relatório de Desenvolvimento Humano foi apresentado em Novembro na sede de Nova Iorque, por Ban Ki-moon

Embora muito países em desenvolvimento tenham revelado significativos progressos quer a nível da alfabetização, esperança de vida e rendimento, nem sempre estes são reconhecidos.

O "relatório sobre o Desenvolvimento Humano" anuncia que apenas 3 dos 135 países sobre os quais existem dados completos  - República Democrática do Congo, Zâmbia e Zimbabué - têm um Índice de Desenvolvimento Humano inferior ao valor registado em 1970.

Nos países considerados a esperança média de vida aumentou de 59 para 70 anos, a escolarização de alunos do ensino básico e secundário passou de 55% em 1970 para 79% em 2010 e o PIB duplicou e ultrapassa a média dos dez mil dólares.

O IDH - índice de desenvolvimento humano - que combina a esperança de vida, instrução e rendimento aumentou 18% desde 1990 e 41% desde 1970.

Por isso, os autores do documento não têm dúvidas em afirmar que "muitas pessoas de todo o Mundo alcançaram melhoramentos profundos em aspectos fundamentais das suas vidas. Em geral, são mais saudáveis, possuem mais instrução, têm mais riqueza e maior poder para eleger e responsabilizar os seus líderes do que nunca".

Ranking do IDH 2010

OS PRIMEIROS:

• Noruega
• Austrália
• Nova Zelândia

NA CAUDA DA TABELA:

• Níger
• República Democrática do Congo
• Zimbabué

Os progressos verificam-se globalmente em todas as regiões do planeta, ainda que em diferentes graus. A esperança de vida, por exemplo, aumentou 18 anos nos estados árabes entre 1970 e 2010, mas apenas 8 anos no conjunto da África Subsariana, fustigada pela Sida e outras infecções. Neste continente registou-se um decréscimo substancial dos indicadores de saúde para níveis inferiores aos de há 40 anos na República Democrática do Congo, na Suazilândia, na Zâmbia, entre outros.

Entre os países que mais progrediram nos últimos 40 anos incluem-se "milagres de crescimento económico", tais como a China, a Indonésia e a Coreia do Sul. Outros países também se distinguiram devido a progressos relativos a outros indicadores - Omã, Nepal e Tunísia.

Helen Clark, a admnistradora do PNUD ( Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) declara que "os dados dos últimos 40 anos revelam uma enorme diversidade de caminhos para o desenvolvimento humano; não existe nem modelo único, nem receitas uniformes que garantam o sucesso."