Objectivo 8 - Criar uma parceria global para o desenvolvimento

 

       

     

 

 

 

 Metas:   

 

  • Cooperar no sentido de criar condições propícias a nível nacional e mundial, ao desenvolvimento e eliminação da pobreza
  • Desenvolver um sistema comercial e financeiro multilateral, aberto, equitativo, baseado em normas, previsível e não discriminatório
  • Satisfazer as necessidades especiais dos PVD’s
  • Satisfazer as necessidades especiais dos países sem litoral e pequenos Estados insulares
  • Incentivar os países industrializados a perdoar todas as dívidas públicas contraídas por países em desenvolvimento, para que assim possam investir os seus recursos financeiros na eliminação da pobreza
  • Formular e aplicar estratégias que proporcionem aos jovens de todo o mundo a possibilidade real de encontrar um trabalho digno e produtivo
  • Incentivar a indústria farmacêutica a disponibilizar os medicamentos essenciais a preços acessíveis a todas as pessoas dos países em desenvolvimento que deles necessitem
  • Tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em particular das tecnologias de informação e comunicação

 

O comércio e a dívida externa

 

Actualmente, nenhum país é capaz de subsistir isoladamente. Os países são obrigados a trocar bens e serviços com outros países, o que se designa comércio internacional.

Por mais rico que um país possa ser, para satisfazer as necessidades da sua população terá de recorrer ao comércio. Constata-se, então, que existem relações de complementaridade e de dependência mútua entre as nações e povos.

 

O comércio mundial é dominado pelos países desenvolvidos. A dependência dos países subdesenvolvidos na esfera do comércio internacional agrava-se pelas medidas discriminatórias que as potências imperialistas aplicam às importações destes países.

 

Os países desenvolvidos necessitam de matérias-primas e de energia para o funcionamento das suas indústrias. Os principais produtores desses produtos primários são os países em desenvolvimento.

 

Em contrapartida, os países em desenvolvimento necessitam de importar produtos manufacturados como automóveis, material informático, máquinas e tecnologia, indispensáveis ao seu desenvolvimento.

 

 Composição do preço final do café ao consumidor, na Europa Ocidental:

    44,9 % - impostos, direitos aduaneiros, frete

    23,79 % - margem do varejo

    17,8 % - margem dos atacadistas e torrefadores

    8,5 % - proprietários da plantação

    5,1 % - salários dos trabalhadores

   

 

Contudo, o comércio entre os países pode revelar-se muito injusto. Apenas uma pequena percentagem dos lucros fica para os produtores. A situação económica de muitos PVD’s tem vindo a agravar-se nas últimas décadas, uma vez que as suas exportações dependem apenas de um ou dois produtos primários, cujo valor tem vindo a decrescer nos mercados internacionais.

 

Como consequência desta colossal desigualdade entre os elevados custos dos produtos manufacturados e os baixos preços dos produtos primários, os países em desenvolvimentos estão cada vez mais endividados.

 

No intuito de tentar reduzir a dívida externa, muitos países em desenvolvimento aumentaram a produção de produtos hortícolas para exportação, bem como de outros produtos primários. Contudo esta iniciativa provocou um excesso desses produtos nos mercados internacionais, o que conduzir a uma redução drástica dos preços. Gerou-se, assim, um ciclo de pobreza. Não havendo receitas, há mais endividamentos.

 

Na tentativa de melhorar a situação económica nacional, os países em desenvolvimento recorrem a empréstimos junto de países, bancos ou organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou o Banco Mundial (BM). Os empréstimos tendem a conduzir a um endividamento progressivo dos países em desenvolvimento pois os empréstimos implicam o pagamento de juros, que absorvem, na maior parte dos casos, os escassos rendimentos nacionais.

 

A ajuda internacional

Os países ricos têm procurado auxiliar os países em desenvolvimento a sair da crise económica em que se encontram, contribuindo para aumentar a sua participação no comércio internacional e, paralelamente, assegurar a melhoria da qualidade de vida das suas populações.

A Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) realiza-se de várias formas, que vão desde a ajuda com bens alimentares até à ajuda monetária, passando pela ajuda humanitária e assistência médica. Por exemplo, algumas ONG’s trabalham directamente com as populações, nomeadamente nas áreas rurais, ensinando aos agricultores novas técnicas e métodos de cultivo do arroz.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 


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